quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O que talvez eu seja

Talvez nem saiba, mas seja uma boba
Em ver o campo mais verde
O céu mais azul
Haja vista a noite sempre escura e fria
E meus pensamentos?
Quanto a eles não serão ouvidos
Sentimento tolo de uma paixão primaveril
E nada mais
Nada mais
E o que me acompanha é o medo
Deixe-me só e saberá do que sou capaz
A resposta é: nada.
Os covardes sempre ameaçam!
Sábia frase!
Descobri nela quem não sou
Talvez do meu choro que escondo saiba
O quanto um dia mudei por mim e não por nada
O tamanho de um sentimento só sabe o portador
Como julgar assim quem ama e quem deixa de amar?
Se fosse possível jogaria meu coração aos peixes, quem sabe assim serviria de alguma coisa....

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